segunda-feira, 3 de julho de 2017

Então Entenda (Rillex)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

SORRISO DE ANTES



Sorriso de antes, amor contemporâneo.
Dos tempos medievais
E teu sorriso se mantem espontâneo
Algo instantâneo, pois então duradouro.
Prazer momentâneo que guardo como tesouro
Lembro-me da França, de tuas tranças douradas.
A rima é franca, relembro dos tempos dourados.
Batucada que grita, do que é lenda ou mito.
Ainda ouço o grito dos nossos antepassados.
Futilidade: Não minto. algo que nem carrego comigo
Des dos tempos antigos,
Lapido meus versos pra que eles sejam precisos
Enfrentei tropas e tropas
Na corte do rei galopei
Dancei entre as rodas
Dança de rodas,
Passo pra frente e mãos dadas
Colidi coliseu
Enfrentei gladiei
Sempre com a fé de Mandala.
Aprendi com Mandela.
Ganga-zumba libertou-me da senzala.
Acendi uma vela depois cantei com Dandara.
Nos tempos de hoje expandindo o leque
Sincronizando o que sinto
Com pensamento em Kardec.

                                                            Autor: Guilherme Arantes Junqueira.

REALIDADE NÂO CURA



Um vazio só meu
Uma guerra tão minha
Um olhar só meu
Uma visão tão minha.
Sentimento meu
Coração rezinga
Audácia resenha
Murmurosa,
Cantiga que grita.
Melancolia vibra
Mesmo assim a mantenho.
Alguns morreram em guerra
Enquanto minha guerra
Eternamente vive.
Brilho imenso
De escuridão em declive
Moinho intenso
Onde o medo não vence.
Além aquém
Há alguém pertence
Aquém de quem
A que tece, e, adoece.
Que prece congele
Perdição que queima
Prece aquece
Corte edema
Ferida que queima.
Alguém sofreu,
Sofrimento meu
Olhar além
Esse olhar sou eu.
Fervura em desdém
Não compreenda este verso!
Oração amém,
Disfunção transgressora.
Sagrado a quem:
Promissão impostora.
Julgaste tão forte:
Quero ver se me solta.
Sente a dor da revolta
De joelho implore
Subjeção em folclore
Obsessão vertical.
Objeção odora
Questionamento material.
A arte que crio,
É imune, sobrenatural.
Será que supri vazio
Questionar o existencial
Tem rejeição, e vibração descomunal.
Liberdade e prisão
Pode se tornar imortal.
Antigos mortais
Que ainda vagaste por ai
Movidos a testes
Sem saber distinguir.
Não consigo ser fútil
Por isso muito sofri.
Realidade não cura,
Mas no verso
Consigo destruir.
                                                       Autor: Guilherme Arantes Junqueira

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Alo Terra...



As batidas sinistras que toca o fundo peito
Cada verso escrito recita de coração
Minha vida, cada palavra é sincera.
Alma venera, devasta.
Propaga junto com vento
Como lagrimas que pesam
Não tem como contê-las
Não posso repreendê-las
Expandi-las, mantê-las.
Deixa-las intensificadas
Cada estrela que brilha iluminam palavras,
Nada pode detê-las
Cada palavra que brilha iluminam estrelas.
Posso senti-las
Mas só que não posso vê-las
Concentra-las, obtê-las.
Deveras...
Preces e meditações.

Alego-nos
Alago-nos
Alegre-me.

Tudo que posso senti
Nem todos podem ver.

Apreciemo-nos
Suprimo-nos
Invoca-me.

Igualar indiferenças
Pra terra resplandecer.

Liberdade é respeito
Respiro ar rarefeito
Tentando purificar
Mesmo que seja tão difícil filtrar
A discórdia que atinge
Meu olhar não finge
Mas permanece enigmático
Como a esfinge.

Autor: Guilherme Arantes Junqueira.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Universos fragmentados



Olhares sincronizam reflexos
Espelho majestoso.

Além do intelecto
Detectam-se eficácia
Infinidades,
Traços que esboçam rostos,
Eternas lembranças
Que nutrem paisagens exorbitantes
De consistência alucinante
Desenhos exuberantes
Magnitude vibrante
Energizadas por luzes
Que nutrem e aquece
Cada prece
Que enaltece
Vida floresce,
Em plenitude universal
Brilhos espectrais
Supernova que brilhaste
Na face de teu rosto
Esboço olhares
Equivalem
Além
De superfícies superficiais.

Eternidade existencialista
Verso universalista
Ligações conectam, sem pistas,
Palavras não decifram
Intuições convictas
Crenças solidificam
Desdobram e concretizam
Trajetos, evoluções
Saudação hominal
Teatro orquestrado
Por instrumentos de paz
Alma corpo e espirito
Em quanto isso...
Ego escravizado, crucificado,
Materialismo.
O será, do que existe.
O que realmente faz que me reaprenda
Não esta a venda.
Tolice!
Versos não intendido
Esfinge não decifra
Apenas sinta
Busque silencio
Fumaça, incenso...
Apenas viva
Sinta o perfume do momento
Pois oque parece ser breve
Tornaste eterno pela memoria do sentimento.

          Autor: Guilherme Arantes Junqueira.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Ventania de sentimento


 
Tsunamis devastam deixando rastro por onde passa.

Devastador...

Sorriso na desgraça

Melancolia de graça

Traços de traças

Devastador...

 

Ventania sincera

Revoltam mares

Fumaça empoeirada

Império em destroços

Espatifado no chão

Pedaços levados com vento

Dissipados em outra dimensão.

Devastador...

 

Lagrimas em chuva

Chuva de lagrimas

Ventania de lastimas

Encontradas com vento, furacão.

Escuridão relampeada

Canções trovejadas

Grita! Por silencio.

Ventania...

Emoções sem limites

Universo.

Muito além deste verso

Devastador...


                                                            Autor: Guilherme Arantes Junqueira

sábado, 15 de dezembro de 2012

Astral


Enquanto anjos cantavam

Poesia espirava

Alimentavam os sonhos

Diamantizavam lagrimas.

 

Em lugar bem distante

A vida recomeça

As historias se unem

Depois renascem na terra.


                                                            Autor: Guilherme Arantes Junqueira