sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Alo Terra...



As batidas sinistras que toca o fundo peito
Cada verso escrito recita de coração
Minha vida, cada palavra é sincera.
Alma venera, devasta.
Propaga junto com vento
Como lagrimas que pesam
Não tem como contê-las
Não posso repreendê-las
Expandi-las, mantê-las.
Deixa-las intensificadas
Cada estrela que brilha iluminam palavras,
Nada pode detê-las
Cada palavra que brilha iluminam estrelas.
Posso senti-las
Mas só que não posso vê-las
Concentra-las, obtê-las.
Deveras...
Preces e meditações.

Alego-nos
Alago-nos
Alegre-me.

Tudo que posso senti
Nem todos podem ver.

Apreciemo-nos
Suprimo-nos
Invoca-me.

Igualar indiferenças
Pra terra resplandecer.

Liberdade é respeito
Respiro ar rarefeito
Tentando purificar
Mesmo que seja tão difícil filtrar
A discórdia que atinge
Meu olhar não finge
Mas permanece enigmático
Como a esfinge.

Autor: Guilherme Arantes Junqueira.

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