Se digo que já não finjo
Não penso que tudo é lindo
Se hoje não faz sentido
O futuro tem razão.
Se o que sinto é sem sentido
Diz-me porque sinto
Tanto surrealismo
Que até fico no abismo
Universo infinito
Quando sismo
Entrego tudo à perdição.
Faz parte do que sinto
Achar que tudo tem motivo
Mesmo se o que sinto
É distorcido, inventado, colorido.
Abstrato, escurecido
Lá no fundo tem razão
Razão que não faz sentido
Mesmo perceptivo
De forma descomunal
Do mundo queixo pasmo
Com medo de ser fraco
De pensar que vivo na solidão
Entre a luz do sentimento
E o medo que vira guerra
Guerra comigo mesmo
Espelho de várias vidas
Jornadas e dimensões
No meio de imperfeiçoes
Julgando situações
Sem entender evolução.
Discordo com tantas coisas
Aprendo com todas elas
Ser livre
Quem me dera
Pensar que tudo é belo
Universo gigante
Nem tão importante
Pra quem olha no espelho
E não enxerga imperfeição.
Também o mau que detecta
Pra uma vida completa.
Joga-me pra escanteio
É nesse lance que vou decidir.
Estou no meio deste jogo sujo
Mas minha concepção
Ninguém vai destruir
No momento é muito menos pra mim
Vou vencendo as dificuldades
E ganhar muito mais no fim
Acredito no infinito
A mudança é constante
Não existe tempo perdido
Evolução é incessante
Novas diretrizes
Outras trajetórias
Tudo isso não me mata
Vou alcançar a gloria
Por que...
Como agua
Bate em pedra
E fura.
Vida espera
Amor
De bela e fera.
Sol acaba
Céu desaba
Minha vida
Esta nublada.
Mas venha vento
Venha chuva
Depois
Noite estrelada.
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