Eu já chorei de saudades
Eu já corri pra bem longe
Cheguei perto das ondas
Mas não toquei nas aguas
Já vi as cores das magoas
Chorei lagrimas ressecada
Cansei de subir e descer escadas
Já gritei na chuva
Já dormi na rua
Conversei com as estrelas
Enquanto observava a lua
Já quis ser astronauta
E tocar flauta para os astros
Já vi o brilho que ilumina constelações
Nas estradas escuras os esplendores eram tão cheio de cores
Quando me sentia sozinho o silencio sentia meus temores
Quando a voz se calava as lagrimas gritavam
Nos momentos mais difíceis não percebia a força que
iluminava
Tanto amor por tudo que passou
Tua beleza sincera se chama carinho
As lembranças não morrem
Quando meu coração gritava
Tuas mãos delicadas me acalmavam
Quando a escuridão me chamava tua voz me alertava
Sentimento de confiança
Quando pensava no abandono teu nome era esperança
Quando não sabia o que era abraço
Perdia-me em teus
braços
Quando me sentia fraco você era de aço
O teu retrato está nos traços da alma
Brilho intenso que encontra eternidade
Não esqueço teu sorriso de olhos fechados
Não esqueço teu cabelo curto e claro com tua pele branca
Eu queria poder ver o trajeto de tua jornada
Só consigo sentir o quanto foi lindo
A tua chegada ao céu
Lembro-me quando acordei com beija flor batendo asas
E até hoje eu acredito que teu coração é minha casa
Tuas historias são minhas historias
Livro cheio de retrato grafado na alma...
Tuas lembranças são minhas lembranças
Do teu lado eu tive infância
Mesmo que minha juventude não teve ciranda
Lembro-me da parreira e do cheiro de lavanda
Gostava tanto quando você me deixava chorar
O tempo passa e parece que fica tarde
Ainda lembro-me da tua voz dizendo que mercúrio não arde
É eterno
O que é sincera é pra sempre
Não existem fronteiras entre a vida e a morte
Quando te magoava você dizia que eu era forte
Hoje ser forte é lhe fazer sorrir
Não existe distancia você sempre estará aqui
Ainda ouço tua voz me aconselhar...
Tenho orgulho em dizer
Que tenho uma grande mulher para espelhar...
Autor: Guilherme Arantes Junqueira
Autor: Guilherme Arantes Junqueira
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