sábado, 1 de dezembro de 2012

Sou o poeta que escreveu


 
Caneta cria vida numa folha de caderno em branco.

Pigmento de tinta colore as letras das palavras escritas,

Que são ditas por milhões de tons de cores.

Todo sentido escrito resulta uma razão pra cada frase e rumores.

Palavras que sincronizam dimensões da subjetividade



Capitadas nos ares entre amores e dores.
Longevidade inspira versos

Versos inspirados em frases
Frases tiradas de versos criaram termos que viraram ditado sagrado

Idealizo simbologias criadas por metáforas impactantes
Protagonizadas por coadjuvantes

Que percebe nas indiferenças ensinamentos semelhantes

Edificante...

Uma formiga constrói fortaleza do império com passo de gigante.
Monumentos gigantes só se tornaram grandes

Graças às mãos pequenas de nossos itinerantes.
Alcançaram imensidões distantes

Pensamentos longes formaram ideias brilhantes.
Conseguimos chegarmos pertos de outros universos

Longe de ser enxergue pelos olhos
Que só tem olhos pros horizontes existentes desse lado daqui.

Algo descoberto coração tão perto de encontrar o que nunca vi.
Desperto, inserto nem sei se estou certo...

Não sou só daqui.
No fundo do esquecimento resgato sentimento de algo que vivi.

Não sei de onde te conheço, mas sei que já te conheci.
Dez milhões de anos sem saber onde nasci.

Bocado de confusões buraco de informações
Bilhões de fragmentos respostas sem conclusões.

Perguntas fracionadas, grilhões de duvidas criadas.
Versões obsoletas, lições que fizeram parte dessa jornada.

Tem algo no passado que hoje nem é lembrado
O hoje é formado por antes, o antes se forma no hoje.

Presente nostálgico futuro instante
Quando penso grande vejo universo dentro de um estojo.

Quando me sinto pequeno expresso verso

Pelas dimensões de universo maravilhoso.
Tento ser feliz, mas parece que gosto tanto quando sofro.

Tempo passa envelhece, mas sei que nunca morro.
Gente que amo faleceu, mas sei que não morreu.

Esse sentimento é meu, não sei qual é o seu,
Mas sei que existe alguém que ainda pensa como eu.

Gosto de tentar pensar que sou deus.
Quando sofro tanto nem percebo o quanto Jesus sofreu.

Perco-me aos prantos, dispenso concelhos.
Penso que quem dita meu caminho sou eu

Meu destino tá escrito, sou o poeta que escreveu.


                                        Autor: Guilherme Arantes Junqueira

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